Olha o moleque menino
Enquanto suas pernas pairam no ar
gingando, balançando e sorrindo
pondo seu corpo a voar
E voa o moleque
Brinca, pula, chuta
Dança como um artista a pintar
Agora o moleque cresceu
Virou homem
Dança e chuta
Ginga com a graça de um mestre
Mas nunca perde a graça de menino
Cada gesto do capoeirista
É poesia que balança
É ginga…
Ao som do berimbal
Todo aquele que já sentiu
Em todo seu corpo
O som da capoeira
Nunca mais é o mesmo
Capoeira é malandragem
É jogo de se jogar sem jogar
chutar sem chutar
e no vacilo do oponente
Por seu corpo em dança
No vôo moleque de criança
Pra fazer o companheiro deitar…






1 comentários:
gosteii.
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